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O setor de bebidas brasileiro vai muito além do copo. Ele representa um verdadeiro motor da economia nacional, movimentando mais de R$ 120 bilhões por ano e sendo responsável por cerca de 3% dos gastos das famílias brasileiras, segundo dados do Anuário de Bebidas. Em cada gole, há uma cadeia robusta que impulsiona empregos, inovação, sustentabilidade e exportações.

Com destaque ao setor de refrigerantes, esse universo diversificado de bebidas, revela a importância estratégica do setor para o Brasil. Seja no mercado interno ou nos mercados internacionais, as bebidas brasileiras têm conquistado paladares e espaços ganhando projeção global.

Segundo João Carlos dos Santos, Diretor Executivo da AFABBRA, essa expansão não se dá apenas pelas grandes marcas. O protagonismo de micro e pequenos fabricantes tem crescido de forma impressionante, mostrando ao País e ao mundo que inovação e resiliência não têm tamanho. “Esses empreendedores têm se reinventado, diversificado produtos e explorado novos canais de distribuição, mesmo diante dos enormes desafios trazidos pela pandemia. Eles são a prova viva da capacidade de adaptação do setor”, destaca João Carlos.

E é justamente esse olhar atento da AFABBRA que valoriza o papel desses pequenos fabricantes, muitas vezes enraizados nas comunidades locais, mas com alcance e visão global. Eles não apenas geram empregos — mais de 180 mil postos formais já em 2024 (CAGED) —, mas também impulsionam práticas sustentáveis e tecnologias mais limpas. Do uso de embalagens recicláveis à purificação da água e otimização dos processos produtivos, o setor tem mostrado que é possível crescer com responsabilidade ambiental.

Para a Associação, o futuro do setor de bebidas é promissor — e será construído com muitos brindes à inovação, à sustentabilidade e, sobretudo, ao reconhecimento dos empreendedores que fazem a diferença, mesmo em escalas menores. Porque no Brasil, cada pequeno fabricante é também um grande protagonista.